terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Os atuais congressistas mais influentes nas redes.

Em primeiro mandato, o deputado Sargento Fahur (PSD-PR) desbanca figuras tradicionais da política no ranking dos 20 congressistas mais influentes nas redes sociais. Ele aparece como o terceiro com mais poder de mobilização no Twitter, no Facebook e no Instagram, atrás apenas de Joice Hasselmann e Eduardo Bolsonaro - ambos do PSL-SP.
Se não estão entre as lideranças que ditam a pauta do Congresso, os parlamentares "digitais" usam o poder que têm para pressionar colegas mais experientes por meio de milhares de seguidores. "Nas sessões, eu pego o celular e peço que pressionem os deputados", afirmou.
Levantamento inédito do Instituto FSB Pesquisa obtido pelo Estado mediu a performance dos deputados e senadores na internet. Todos os 513 deputados e 81 senadores estão presentes em pelo menos uma das três redes de relacionamentos. No total, 100% estão no Facebook, 99,3% no Instagram (aplicativo que mais cresce no País) e 87,5% no Twitter.
Nos primeiros 20 dias de fevereiro, congressistas que postaram pelo menos um comentário nas redes sociais somaram mais de 108,5 milhões de seguidores. No período, foram 44,4 mil conteúdos.
As mensagens nas redes sociais já influenciaram na escolha do presidente do Congresso. A hashtag "ForaRenan" e a pressão para que senadores revelassem seus votos mesmo na sessão secreta levaram à derrota o senador Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa pelo comando da Casa. Seu opositor, Davi Alcolumbre (DEM-AP), está em 16.º na lista de mais influentes nas redes.
Líder do ranking, Joice Hasselmann tem a peculiaridade de usar dez aparelhos de celular. A pesquisa revela que ela sucede ao presidente Jair Bolsonaro como parlamentar mais influente nas redes. Já Eduardo Bolsonaro tem contas nas redes que interagem diretamente com as do pai e dos irmãos Flávio e Carlos. Joice tem 2,4 milhões seguidores no Facebook e Eduardo, 2,5 milhões. Estão atrás de Sargento Fahur, que movimenta uma página com 4 milhões de seguidores, o mesmo número da do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A página de Bolsonaro é acompanhada por 10 milhões de perfis. No Twitter, Eduardo tem 1,2 milhão de seguidores. Sargento Fahur é acompanhado por 377 mil e Joice, 295 mil.
O partido do presidente Jair Bolsonaro é a legenda com mais parlamentares influentes na pesquisa. O PSL tem seis congressistas no levantamento, seguido do PT (3) - a deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PR), o deputado Paulo Pimenta (RS) e o senador Humberto Costa (PE). Na sexta posição geral no ranking, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) é o senador mais influente da lista.
Na tarde da sexta-feira, 22, numa Câmara esvaziada, Sargento Fahur estava em seu gabinete movimentando suas redes sociais com mensagens sobre a questão da segurança pública. Ex-policial militar rodoviário, Fahur se elegeu como o deputado mais votado do Paraná - 314 mil votos -, com um discurso de defesa de linha dura no combate à criminalidade. O trabalho solitário poderia ser feito em Maringá, onde mora. Mas ele ouviu de um parlamentar antigo que sexta-feira é um bom dia para ser recebido por ministros e técnicos do governo para defender projetos de interesse de seus seguidores. "Viajar todo fim de semana é um gasto desnecessário. Aqui estou com meus eleitores", disse.
'Satisfação'
Os parlamentares que aparecem no ranking dos mais influentes fazem, muitas vezes, malabarismo para não desagradar às redes. "A minha responsabilidade é grande. Preciso dar satisfação para meu público. Às vezes, um projeto parece bom para o povo, mas não é", afirmou Fahur. "Minha vida está emparelhada às redes."
Entre 1.º e 20 de fevereiro, as postagens dos parlamentares petistas representaram 21,1% do total. O PSL ficou em segundo, com 12,6%. O partido de Bolsonaro, no entanto, foi o que mais conseguiu engajar seguidores. Do total de interações, o PSL aparece com 46,5%, à frente do PT (7,6%), PSOL (6,5%), PSD (5,5%), Podemos (5%), DEM (4,7%), PDT (3,7%), PP (2,9%) e PR (2,4%).
Para calcular a influência de cada parlamentar, a pesquisa levou em consideração o número de seguidores, a quantidade de publicações, o alcance das mensagens e o engajamento - curtidas, comentários e compartilhamentos - em cada uma das três redes sociais.
Com apenas 59 mil seguidores no Twitter, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é influente no Congresso e no governo, mas nem tanto nas redes sociais. No início do mês, Maia disse ao Estado que a influência da internet no Congresso é relativa, e depende do quanto o assunto é capaz de mobilizar a sociedade. "Os movimentos têm força quando têm apelo na sociedade."
Os deputados "digitais", segundo ele, também terão de aprender a trabalhar "offline". "Quando o youtuber vira deputado, ele começa a ser cobrado sobre soluções. O seguidor dele vai querer saber como é que ele ajudou o Brasil a sair da crise", observou Maia.
AGÊNCIA ESTADO

sábado, 16 de fevereiro de 2019

A Amazon esperava gerar 25 mil empregos e queria isenções fiscais, o povo disse NÃO.


Povo esclarecido é outra coisa: A Amazon esperava gerar 25 mil empregos e queria isenções fiscais, o povo disse NÃO.

A Amazon abandonou o projeto de construir uma de suas “segundas sedes” na cidade de Nova York devido a pressões da comunidade e políticos locais, embora contasse com o apoio do prefeito Bill de Blasio e do governador Andrew Cuomo. Baseada em Seattle, no Noroeste dos EUA, a empresa de Jeff Bezos pretendia montar duas sedes na Costa Leste e, após um longo “leilão” em que exigia benefícios fiscais, escolheu Nova York e Arlington, no norte da Virgínia. A expectativa era gerar 25 mil empregos em cada uma das sedes. Mas a Amazon não esperava a reação em Nova York, motivada em grande parte pelo peso das isenções fiscais sobre os contribuintes. A construção da sede na Virgínia está mantida.

Aprovado bloqueio de bens de pessoas e empresas envolvidas em terrorismo

Em seu primeiro dia de votação, a Câmara dos Deputados aprovou o bloqueio de bens de pessoas e empresas envolvidas em terrorismo.

A aprovação foi precedida de momentos tensos, com muitos debates e negociação. Embora o Projeto atendesse a recomendação do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo da ONU, e tivesse apoio do ministro Sergio Moro, o PL precisou ser alterado por meio de uma subemenda apresentada pelo NOVO, com apoio de uma parte da bancada do PSL. Os partidos solicitaram que o Projeto fosse alterado em seu artigo 6º onde determinava “executoriedade imediata” das designações dos comitês de sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Conforme o texto, não havia necessidade de uma análise interna de autoridades brasileiras, o dispositivo garantia ao Ministério da Justiça e ao Ministério das Relações Exteriores, o poder de decidir qual pessoa do Brasil poderia ter seu nome incluído na lista do Conselho de Segurança da ONU para indicar ativos passíveis de bloqueio, sem prévia ordem judicial.

A bancada do NOVO e alguns parlamentares do PSL viram na proposta original uma possível interferência externa na soberania do país. A sugestão de alteração ao Projeto foi apresentada pelo líder da Bancada do NOVO, Marcel Van Hattem (RS).

O Projeto, já com alteração, foi aprovado em Plenário e de acordo com a nova redação, o Brasil não acatará mais as sanções de imediato, cabendo ao Executivo internalizar as recomendações.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Prefeito Firmo Camurça fala sobre obras com recursos internacionais






O Prefeito de Maracanaú Firmo Camurça(PSDB) aproveitou a reunião dos Secretários Municipais para reconhecer as dificuldades para a termino das obras do Bulevar, área entre a Praça da Estação e a Avenida  V.
afirmou o Prefeito "que a falta de saúde financeira das empresas prejudicou a obra",  mas referente as próximas obras, com recursos do BID, acredita que não aconteceram problemas.
Para participar das licitações internacionais as empresas precisam de uma excelente saúde financeira.

OBRAS:

Neste caso estão as Avenidas Manoel Moreira Lima, que liga o Novo Maracanaú ao Conjunto Acaracuzinho, e a Avenida Parque Sul, que começa no viaduto do Conjunto Novo Maracanaú e vai até a Avenida Mendel Steinbruch.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Como melhorar a saúde com o "Selfie médico"


Entre as startups que prometem usar a tecnologia para melhorar a saúde das pessoas está a Healthy.io, do israelense Yonatan Adiri. 
Seu produto é apelidado de “selfie médico” e o primeiro deles permite analisar amostras de urina para detectar doenças como diabetes, infecção urinária e problemas nos rins. 
Os dados são capturados pelo smartphone, avaliados na nuvem e enviados para o médico da pessoa. O curioso nessa história foi de onde Adiri tirou a ideia para seu produto. 
Anos atrás a mãe dele sofreu um acidente durante uma viagem à China. 
Os médicos locais fizeram exames de imagem, diagnosticaram somente fraturas nas costelas e já iam embarcá-la para Hong Kong quando o marido teve a ideia de fotografar os exames com o celular e enviá-los para um especialista, que identificou imediatamente uma perfuração no pulmão.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Ditadura Venezuelana detêm jornalistas estrangeiros


Desde que o presidente da Assembléia Nacional e líder da oposição, Juan Guaidó, proclamou-se presidente interino da Venezuela, o país vive em protesto e a investida do governo de Nicolás Maduro contra a imprensa nacional e internacional se intensificou, segundo vários organizações que defendem os direitos humanos. Nesse contexto, nos últimos dias, pelo menos oito jornalistas estrangeiros foram detidos e dois deles deportados após cobrirem as manifestações de partidários de Maduro e Guaidó.
Em 30 de janeiro, três jornalistas da agência de notícias espanhola EFE e seu motorista, de nacionalidade venezuelana, foram presos pelo Serviço Nacional de Inteligência Bolivariano (Sebin), segundo a EFE. O fotógrafo colombiano Leonardo Muñoz e o motorista José Salas foram presos na rua, e o jornalista colombiano Mauren Barriga Vargas e o jornalista espanhol Gonzalo Domínguez Loeda foram presos na redação da agência EFE em Caracas, informou o El País.
governo da Espanha repudiou “energicamente” o ocorrido, informou a EFE, e exigiu que o governo venezuelano respeitasse o estado de direito e as liberdades fundamentais, de acordo com um perfil oficial publicado no Twitter. O presidente da EFE disse à imprensa que os jornalistas detidos foram devidamente credenciados desde que entraram no país. A embaixada da Espanha na capital venezuelana conseguiu administrar a libertação de trabalhadores da imprensa em 31 de janeiro, informou El País.

Chilenos detidos

O jornalista chileno Rodrigo Pérez e o cinegrafista Gonzalo Barahona, também do Chile, foram detidos na noite de 29 de janeiro nas proximidades do Palácio de Miraflores, em Caracas, enquanto cobriam uma manifestação, informou a CNN Chile.
O embaixador venezuelano no Chile, Arévalo Méndez, garantiu ao La Tercera que os profissionais da imprensa estão sendo deportados por abusar de sua condição de turistas para realizar coberturas jornalísticas sem estarem devidamente credenciados.
Segundo a rede internacional de notícias, os jornalistas foram transferidos para o aeroporto para serem deportados sem poder recolher seus pertences no hotel onde se hospedaram.

Caso brasileiro

Poucos dias antes, o jornalista brasileiro Rodrigo Lopes, enviado especial a Caracas do Grupo RBS, do Brasil, foi retido por duas horas em 25 de janeiro em uma sede militar em frente ao Palácio de Miraflores, publicou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).
Segundo a SIP, Lopes foi abordado por um homem à paisana enquanto fotografava partidários de Maduro. Depois de analisar as imagens do celular do jornalista, que tinha, segundo a SIP, fotos de uma manifestação anterior em favor de Guaidó, essa pessoa o acusou de ser um ativista da oposição perante as autoridades.
Segundo a organização, Lopes permaneceu incomunicável e sem seu passaporte durante a prisão e foi fotografado e ameaçado de prisão antes de retornar ao seu país.
María Elvira Domínguez, presidente da SIP, responsabilizou o governo “pela segurança dos jornalistas que tentam informar o público sobre a situação turbulenta pela qual a Venezuela está passando”.

CNN na mira

Em 13 de janeiro, a correspondente venezuelana do canal colombiano Noticias Caracol, Beatriz Adrián, e Osmary Hernández, da CNN, foram detidas nas proximidades da sede principal do Serviço Nacional de Inteligência Bolivariana (Sebin), quando denunciaram a prisão de Guaidó, segundo a organização Espacio Público.
A ONG relatou que as duas jornalistas foram espancadas no momento de sua prisão e, mais tarde, no Sebin, foram revistadas, registradas e fotografadas antes de sua liberação no mesmo dia.
A Associação de Imprensa Estrangeira (APEX, na sigla em espanhol) repudiou o ato de agressão contra as jornalistas, publicou o Efecto Cocuyo. “Os ataques injustificados contra essas jornalistas constituem outra violação notória dos direitos de expressão e informação; para o trabalho de correspondentes e jornalistas em geral e da imprensa na Venezuela”, comunicou a associação.
A mídia e os jornalistas nacionais também foram afetados por prisões arbitrárias, confisco de equipamentos, cortes de sinal de internet, fechamento de instalações, etc.

Violações registradas

A Espacio Público documentou 15 violações à liberdade de expressão em todo o país em 23 de janeiro. Houve bloqueios em redes sociais e mecanismos de busca como o Google pelo principal provedor de internet do país, o Cantv; vários jornalistas que cobriam as manifestações foram agredidos por policiais e tiveram seus telefones celulares e equipamentos de trabalho confiscados.
A organização também documentou naquele dia a retirada do ar do canal de Global TV, no estado de Zulia. Depois que a mídia transmitiu o juramento de Guaidó, oficiais do governo invadiram seus escritórios e levaram seu transmissor.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) exigiu que as autoridades venezuelanas parem o bloqueio dos veículos de jornalismo e assegurem o acesso à internet no país neste contexto de crise política nacional.
Emmanuel Colombié, diretor da divisão latino-americana da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), alertou que a liberdade de imprensa está em perigo na Venezuela e que o governo de Maduro deve garantir a segurançados jornalistas. “Neste período turbulento pelo qual o país está passando, mais do que nunca, a liberdade de informação é vital para todos os venezuelanos”, acrescentou.

Roberto Pessoa Renuncia a Vice-Prefeitura e assume mandato de Deputado Federal

O Vice-Prefeito de Maracanaú e Deputado Federal Roberto Pessoa (PSDB) renunciou ao cargo de Vice-Prefeito do município e assumiu, em Brasilia, o Cargo para o qual tinha sido eleito.
Nos últimos dois anos o cargo de Vice-Prefeito será ocupado, quando necessário, pelo Presidente da Câmara de Vereadores de Maracanaú Carlos Alberto de Matos Mota, reeleito presidente do Poder Legislativo.
A carta renuncia foi protocolada na Câmara dos Vereadores no último dia do mês de janeiro e será lida na Sessão Legislativa de segunda-feira.


Carta renuncia do vice-prefeito
Roberto Pessoa