quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Hora de Rir






Para Sorrir!!!!!!!!!!




Palocci entrega briga por propina entre Lula e Dilma







Em parte da delação do ex-ministro Antonio Palocci só agora divulgada, ele relata a disputa entre os ex-presidentes Lula e Dilma
De acordo com Palocci, a decisão por Dilma de substituir José Sérgio Gabrielli por Graça Foster, no comando da Petrobras, marcou uma ruptura entre ambos. Ao tirar Gabrielli, ela inviabilizou o esquema de desvio de dinheiro sobre o qual Lula tinha controle. “Representava meios de Dilma inviabilizar o financiamento de Lula retornar à presidência, ao passo que viabilizaria recursos para sua reeleição”, afirmou o ex-ministro. Dilma teria dado ainda corda para a Lava Jato, no início, porque a operação implicava Lula, fechando ainda mais o espaço dele. O ex-presidente, por sua vez, gostava de lembra-la de que era ela a presidente do Conselho da Petrobras no período de maiores desvios. Lula e Dilma, ele conta, tinham uma relação diferente com corrupção. Enquanto o primeiro permitia que ocorresse a qualquer momento, mantendo-se sempre afastado para evitar ser relacionado, Dilma concentrava os desvios nos períodos eleitorais. “Nós podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”, ela teria dito. (Estadão)
Então... Em um momento, Palocci perguntou a Lula por que ele não pagava o tríplex no Guarujá com o que recebia por palestras, limpando-o. “Um apartamento na praia não cabe em minha biografia”, ouviu. Palocci levou dinheiro em mãos para Lula inúmeras vezes. (Globo)

Mais um enganador: Ananda Joy acusado de abuso sexual








Um mês após as denúncias de abuso sexual e estupro contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, o Ministério Público está investigando um novo caso de abuso sexual em ambiente religioso. Três mulheres que frequentaram sessões tântricas organizadas por Diógenes Mira, também conhecido como Ananda Ramana Das ou Ananda Joy, decidiram denunciá-lo por terem sentido-se coagidas — seja pelo discurso espiritual, seja pela força física — a fazer sexo com o guru. Em seus relatos ao Globo, as mulheres e outros frequentadores contaram que havia no ambiente uma manipulação psicológica pelo uso da fé e de substâncias psicotrópicas — além do uso da ayahuasca, os rituais também incluíam drogas sintéticas, como o ecstasy e o MDMA, e a maconha.

Um exemplo de Fábio Assunção



Em julho de 2018, Gabriel Bartz compôs e a banda La Fúria gravou uma música com os seguintes trechos: “Hoje eu vou beber, hoje eu vou ficar loucão / Hoje eu não quero voltar pra minha casa não / Hoje eu vou virar o Fábio Assunção / Hoje eu vou voltar pra casa só se for no camburão” (YouTube). E às vésperas do carnaval de Salvador, ela é uma grande concorrente ao título de hit da festa. A canção chegou aos ouvidos do ator, que decidiu propor ao compositor e aos cantores da música um acordo: usá-la para ajudar ONGs de tratamento de dependência química. Ontem, ele anunciou que todo o lucro do hit será revertido a essas instituições. Além disso, uma nova versão da letra será composta.

A Venezuela derrete






Ninguém arrisca um número, mas as ruas de Caracas e várias outras cidades venezuelanas encheram ontem de pessoas que entoavam slogans contra o governo de Nicolas Maduro. Aderiram, inclusive, os bairros pobres caraquenhos, tradicionalmente leais ao chavismo. Em meio ao dia tenso, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, fez o gesto simbólico de jurar a Constituição, como se tomando posse interinamente da presidência. (Vídeo.) E o gesto simbólico disparou o relógio, lançando o país num sério impasse que terá algum desfecho nos próximos dois dias.
Pois foi que, de presto, o presidente americano Donald Trump reconheceu oficialmente Guaidó como presidente. A eleição suspeita de inúmeras fraudes que recolocou Maduro no comando do país já não havia sido reconhecida pelos EUA e quase todos os vizinhos. Na ausência de um presidente, diz a Constituição venezuelana, é o líder da Assembleia quem assume. A decisão americana foi acompanhada por onze outros governos — Brasil, Argentina, Canadá, Colômbia, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru. Como retaliação, Maduro cortou relações diplomáticas com os EUA, dando ordem para que o embaixador e sua equipe deixassem o país em 72 horas. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, recusou-se, lembrando que não vê em Maduro autoridade para tal. Se nada ocorrer antes, Maduro terá de tomar uma decisão sobre o que fará com a Embaixada dos EUA, no final da sexta-feira. Se nada fizer, perde a autoridade que ainda tem. Se ordenar que o Exército a cerque, corre o risco de não ter suas ordens obedecidas. Seu governo está de pé pelo fio de autoridade que consegue manter sobre as Forças Armadas. Caso cerque a Embaixada, provoca militarmente os EUA. É um xadrez de alta tensão.
A chave do conflito está no apoio que Maduro ainda tem das Forças Armadas. O governo vem mantendo uma política de transferências constantes, evitando que os militares construam relações que possam descambar em conspiração. A Guarda Nacional recebeu carta branca para atirar quando considerar necessário, e sua brutalidade exercida criou um lastro passado de abusos aos direitos humanos que, numa mudança de regime, seria investigada. Isto a mantém leal. Segundo o professor Daniel Lansberg, porém, há grande insatisfação nos quartéis. Corre o risco, justamente, de parar de ser obedecido. (Nexo)
Ao menos no que fala, Maduro reagiu com ênfase. “Pode um ‘qualquer’ se declarar presidente ou é o povo que elege o presidente?”, perguntou em discurso. “Aqui não se rende ninguém, aqui não foge ninguém. Aqui vamos à carga. Aqui vamos ao combate. E aqui vamos à vitória da paz, da vida, da democracia.”
O Brasil deu apoio político a Guaidó mas ficará nisso. “O Brasil não participa de intervenção, não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos de outros países”, afirmou o vice-presidente Hamilton Mourão. (Estadão)
Galeria: O 23 de enero venezuelano.