quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Notas de Quinta

Para alavancar reforma da Previdência, Planalto destina mais R$ 70 milhões para publicidade

POR PAINEL
De baixo para cima As primeiras pesquisas sobre a repercussão das publicidades pela reforma da Previdência animaram o governo. Até levantamentos patrocinados por parlamentares do Nordeste indicam que, embora ainda longe de ser um consenso, a aceitação da proposta cresceu sensivelmente, especialmente nas classes D e E. A melhora no ambiente para o debate com a população fez com que o governo dobrasse a aposta. O Planalto liberou mais R$ 72 milhões para reforçar a ofensiva de comunicação.
Pelo cansaço O grosso da nova verba será usado para ampliar a exibição das peças que defendem as novas regras de aposentadoria. Outra parte, bem menor, para divulgar o programa Avançar.
Pegou As enquetes de parlamentares do Nordeste mostram que o mote do “combate aos privilégios” começou a colar.
Pegou 2 Para o Planalto, a publicidade que teve mais aceitação é a que mostra o narrador dizendo a uma empregada doméstica que, para ela, nada vai mudar.
Cabalístico O governo também vai fazer pressão nos parlamentares da base aliada. O Planalto já reconhece que não conseguirá aprovar o texto na próxima semana. O dia 13 de dezembro é agora a data limite.
Mantra Em todas as audiências, o presidente Michel Temer pede apoio à proposta. Nesta quarta (29), reconheceu a um grupo de parlamentares que a estratégia “pode dar certo ou não”. “Mas estou fazendo a minha parte.”
Não custa tentar Deputados que resistem ao texto começaram a defender que ele seja reduzido à idade mínima.
Quem bate esquece A comunicação do Planalto conseguiu convencer os idealizadores do programa nacional do PMDB, que fez defesa enfática de Temer, a cortar trecho que fazia um ataque direto ao grupo Globo.
De porta em porta Rosangela Moro, mulher do juiz Sergio Moro, fez um périplo pelo Congresso nesta quarta (29). Pediu apoio dos parlamentares a uma proposta que trata da isenção de impostos para medicamentos e tramita no Senado desde 2015.
Boa causa Rosangela pediu ajuda aos deputados tucanos Eduardo Barbosa (MG) e Mara Gabrilli (SP).
Nas minhas mãos O governador Geraldo Alckmin vai retomar conversas com partidos que tenta atrair para sua chapa à Presidência em 2018. Chamou o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, para uma reunião no Palácio dos Bandeirantes, nesta quinta (30).
Prepara o ouvido Paulinho já tem uma lista de reclamações. Avisou a aliados que vai externar a insatisfação de seu partido com o documento divulgado pelo PSDB nesta semana. Disse que o texto não faz nenhuma referência aos movimentos sindicais.
Firme como rocha Líder do MTST, Guilherme Boulos participará neste fim de semana do congresso do PSOL, em Luziânia (GO). O partido trabalha para que ele se filie e seja candidato ao Planalto no ano que vem.
Prévia O PSOL não vai anunciar um nome no ato, mas vai oficializar a decisão de ter candidatura própria. Os economistas Nildo Ouriques e Plínio de Arruda Sampaio Jr; a ex-deputada Luciana Genro e a líder indígena Sonia Guajajara também aparecem como opções.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Circuito de Poker movimento Maracanaú

    




SUPER QUARTA FOUR POKER CLUB

O Circuito de Poker do Município foi movimentado na Semana. Na quarta-feira foi realizado o SUPER QUARTA FOUR POKER CLUB,com uma grande movimentação e bastante disputado. Após a formação da Mesa Final o torneio foi encerrado com a vitória de Bruno Peixoto, Cesinha em segundo e este blogueiro em terceiro.

    


MSOP SUPER 15


       No domingo foi realizado o MSOP SUPER 15, que conta pontos para o Ranking Municipal, etapa do Maracanaú Series of Poker. Com uma premiação de R$ 1.470,00 reais, foi dividido com R$ 800 para o campeão, 350 para o segundo; 200 para o terceiro e 100 para o quarto.
      A colocação ficou: Campeão: Marcos Peixoto; vice- Bruno André; 3º Eulálio Barreto e 4º colocado, Cesinha.

Notas de Terça




Mães presas


   Uma pesquisa realizada pela Fiocruz foi divulgada com dados inéditos sobre o perfil da população feminina e com filhos recém-nascidos nas cadeias brasileira. Pela pesquisa 81% das mulheres foram presas quando já estavam grávidas, sendo 68% por tráfico de drogas, 32% não foram testadas para sífilis e 4,6% das crianças nasceram com sífilis congênita.

      O estudo visitou todas as prisões femininas de todas as Regiões Metropolitanas  e capitais do Brasil que recebem gravidas e mães.


     
Transporte Urbano

Como nos diversos setores de serviços do Brasil especialistas afirmam que é possível ter transporte melhor e mais barato se houver investimento em planejamento, infraestrutura e financiamento nos custos do serviço. 
     Segundo o estudo o desenvolvimento e a melhoria do serviço de transporte público urbano caminha a passos lentos, por fatores como o destino de investimentos prioritariamente para o uso do automóvel.
      "Todos os projetos de infraestrutura realizadas nas últimas décadas tinham foco no transito de automóveis e não no investimento em transporte coletivo", afirma o engenheiro civil Gabriel Feriancic, mestre em Engenharia de Sistemas logísticos  e doutor em Engenharia de Transportes.
      O Prefeito de São José dos Campos (SP), Felício Ramuth, formado em Administração e pós-graduado em Gestão Pública, afirma que "É preciso democratizar os espaços das cidades,ampliando a mobilidade e descentralizando investimentos em infraestrutura"
       Já o setor de Transportes reclama e enfrenta os desafios de sobreviver ao endividamento e à falta de investimentos do poder público para a execução dos projetos de mobilidade urbana pelo país.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Notas de Segunda

      
O Concurso Grandes Marcas elegeu "A marca com a cara do cearense" e foram eleitas,pela ordem: Fortaleza, Ypioca, Esmaltec, M. Dias Branco e Handara;




 Foi realizada a 66ª edição do Concurso Miss Universo. A brasileira Monalysa Alcântara parou  no Top10 do concurso. Uma injustiça, já que Monalysa e a representante Americana eram as mais bonitas. Venceu a Miss Africa do Sul.

       Foi lançado o Selo Editorial Aliás, coletivo de mulheres criado para publicar livros e fanzines,escritos também por mulheres. Os livros serão finalizados com costuras,acabamento com tinta, aquarelas, bordados e outros detalhes.

       A poetisa e revisora textual Milena Bandeira e a filha Sophia, 9 anos, lançaram uma revista com relatos do dia a dia refletidos pela maturidade de Sophia. O livro é "Todo dia é dia de Sophia", com ilustrações de Nathália Pimentel Ximenes;






       Lendo e recomendo "Como ser rico", de Andy Stanley; de A a Z, #Caio Fernando Abreu e "Gestão Pùblica: Planejar, controlar e responsabilizar é a solução", de Luiz Alberto ROdrigues

domingo, 26 de novembro de 2017

Fim de Privilégio

A prerrogativa de foro beneficia hoje muito mais gente no país do que seria razoável, num alcance quase irrestrito de autoridades que pode agora vir a ser mais bem focado

votação realizada ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser um primeiro passo para corrigir um instituto necessário à democracia, mas que acabou vendo-se bastante distorcido no país. A prerrogativa de foro se justifica em várias situações, mas não na larga medida em que passou a proteger autoridades brasileiras das mais variadas espécies ao longo das últimas décadas.
O julgamento de ação que limita o foro privilegiado ainda não foi concluído. Pedido de vistas do ministro Dias Tóffoli interrompeu a apreciação da matéria quando oito integrantes do STF já haviam se manifestado pela restrição da prerrogativa apenas a processos relacionados a crimes cometidos no exercício do mandato em vigor e que tenham relação com o cargo ocupado.
Uma vez confirmada, no que depende de voltar à pauta e ser mantida a posição majoritária manifestada até agora pelos ministros, será aplicada, pela interpretação vigente por ora, apenas a deputados federais e senadores da República. Há, contudo, todo um mar de dúvidas quanto a alcance, escopo e temporalidade da nova abordagem. A decisão precisa ser mais cristalina e mais ampla.
O que é fora de questão é que a prerrogativa de foro privilegia hoje muito mais gente no Brasil do que seria razoável, num alcance quase irrestrito de autoridades. Texto colocado para discussão pela Consultoria Legislativa da Câmara em abril passado mostra que, primeiro, o caso brasileiro é muito mais pródigo do que o de outros países que adotam o instituto. E, segundo, aqui o número de abarcados é altíssimo: quase 55 mil, num processo que se acelerou a partir da Constituição de 1988.
Só em âmbito federal são 38.431 as autoridades às quais se atribui o foro, do Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público, tribunais de contas e até chefes de missões diplomáticas. As constituições estaduais estendem o atributo a mais 16.559 cargos, com diferentes escopos em cada unidade da federação, sendo Bahia e Rio de Janeiro os casos mais generosos.
No Congresso, urde-se proposta de emenda à Constituição que limita o foro privilegiado a apenas poucos casos, como presidente da República e vice, presidentes do STF, da Câmara e do Senado. Ou seja, o Judiciário e o MP - que concentram 79% das autoridades federais com prerrogativa de foro - também perderiam o privilégio.
Manter o foro de autoridades no âmbito do STF não é garantia nem de celeridade nem de maior justiça no julgamento - as decisões de primeira instância no âmbito da Operação Lava-Jato têm mostrado quão severas podem ser longe de Brasília. Mas um desenho que restrinja e foque a prerrogativa parece atender melhor aos princípios republicanos e democráticos do que o modelo em vigor.
Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela
 

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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Fobia de que?




Todos que aparecem como possíveis candidatos por terem destaque na carreira própria,  sem dinheiro público e sem manchas em gestões públicas são imediatamente atacados pelos defensores da "democracia (?)".
Qual o crime deles comparado aos processados, condenados e presos por desvios de recursos públicos e por utilizar dinheiro público para ser eleito ?
Esses os defensores da democracia não atacam e ao contrário,  são defendidos por eles que atacam a justiça e os representantes da mesma.
Quanta estupidez você criticar um profissional que venceu na carreira, tem visibilidade nacional e nunca teve problemas na justiça.
O crime dele é não querer ser administrado por um corrupto e visitante do sistema prisional.
Na cabeça de muitos, estar nas obrigações do político roubar o dinheiro público,  não é crime, é cultura política.
Já o cidadão?  Quanta petulância essa, querer invadir a política e tirar os  corruptos?
Não pode!!!!
Afinal a quem vamos pedir favores, dinheiro fácil,  emprego e fazer uma negociatazinha?

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

 Convenção do PSDB.


Gasto Alto, Gasto Ruim


As conclusões do estudo do Banco Mundial deixam claro que o Brasil só tem um caminho: reformas profundas contra privilégios e injustiças, em benefício da maioria dos brasileiros
Não é novidade para ninguém que o Estado brasileiro sofre de gigantismo. Ele consome uma montanha de dinheiro arrecadada dos contribuintes e aplica esses recursos de maneira ineficaz e ineficiente. Em suma, gasta muito, muito mesmo e mal, ou seja, de maneira injusta, desigual e distorcida.
O que é senso comum no país, o Banco Mundial transformou num diagnóstico profundo e preciso sobre as finanças públicas brasileiras com o qual apenas os de má-fé - e eles não são poucos - não concordarão. Ali está um roteiro a ser seguido para tentar transformar o Brasil numa nação menos desigual, menos injusta, menos pobre.
O rol de medidas inclui mudanças que vão da alteração da estrutura de benefícios sociais à revisão radical de regimes de isenção e desoneração fiscal, passando pela extinção de privilégios do funcionalismo público e pelo fim de políticas de gratuidade no acesso ao ensino universitário.
Tudo somado, daria para reduzir os gastos públicos em 8,4% do PIB num período de dez anos. Não é pouca coisa, já que equivale ao tamanho do déficit público atual do Brasil.
A principal contribuição viria da reforma da Previdência, responsável por 20% do corte de despesas, se implementada de maneira integral - o que deixou de ser o caso pelo novo escopo apresentado ontem pelo governo. Aqui uma das conclusões do Bird é inapelável: enquanto os 20% mais ricos recebem 35% dos subsídios públicos usados para cobrir os rombos dos sistemas de aposentadorias e pensões, os 20% mais pobres ficam com 4%. Pode continuar sendo assim?
No topo da cadeia de privilégios que distorcem e desvirtuam os gastos públicos no país estão os benefícios franqueados a servidores públicos. Eles são uma casta até em relação a seus congêneres globais. Num grupo de 53 países, o Brasil é onde o funcionalismo ganha mais (67% mais, para ser exato) em relação aos trabalhadores comuns, consumindo 13% do PIB.
Outro grupo de privilegiados bem servidos pelo Estado brasileiro é o das empresas. Desonerações e subsídios levam embora 4,5% do PIB nacional, sem que ninguém saiba ao certo o que deixam em troca - já que a escalada desses benefícios ao longo dos governos petistas coincide com a recessão e o aumento do desemprego.
Indicação inquestionável de que mais gasto público não produz justiça social nem desenvolvimento econômico vem da constatação de que o período em que a dívida pública brasileira explodiu, com alta de mais de 20 pontos do PIB nos últimos quatro anos, é o mesmo em que a riqueza nacional murchou quase 10% e 14 milhões de brasileiros ficaram sem emprego.
As conclusões do Banco Mundial deixam claro que o Brasil só tem um caminho: reformas profundas contra os privilégios e as injustiças, em benefício da maioria dos brasileiros. É preciso coragem para debater e defender essas mudanças, que têm como objetivo o interesse coletivo, e enfrentar aqueles que querem que tudo continue como está para que nada mude.
A estrutura de despesas dos governos brasileiros foi se tornando cada vez mais perversa, em benefício dos mais ricos e em clamoroso prejuízo dos mais pobres. Ou o país encara com seriedade e maturidade este ajuste ou ele acabará sendo feito na marra, com mais inflação, mais impostos e um risco não desprezível de o Brasil simplesmente quebrar.
Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela
 

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A Agenda do País é Reformista

Há motivos de sobra para reformar imediatamente a Previdência brasileira. Só não os acatam quem não quer acabar com o sistema recheado de privilégios que o país mantém
A reforma da Previdência coloca duas alternativas possíveis a nossos deputados e senadores: aprová-la e dar início a uma profunda reformulação na desequilibrada estrutura de gastos públicos do país ou negar-se a votá-la já e, dessa maneira, colaborar para que um sistema injusto, iníquo, perverso continue existindo numa nação pobre como o Brasil. Não há meio-termo possível.
Com a crise política da qual o país foi vítima, e que nos consumiu longos cinco meses, a reforma desejável deixou de ser possível, pelo menos neste momento. Agora, o governo Michel Temer trabalha para viabilizar uma proposta menos audaciosa, embora o sistema brasileiro necessite de alterações profundas, que caberão a um próximo presidente da República realizar.
A reforma deve limitar-se agora a apenas três itens: imposição de idade mínima para aposentadoria, adoção de regras de transição e equiparação entre os regimes próprio (para o funcionalismo público) e geral de previdência (INSS), de acordo com relato do Valor Econômico feito a partir de conversa com Temer.
Segundo os demais jornais, entrariam também tempo mínimo de contribuição de 15 anos, teto de dois salários mínimos para acúmulo de aposentadorias e pensões e exigência de 40 anos de contribuição para obtenção de benefício integral.
Em ambos os casos, a economia prevista com a reforma será bem menor do que o inicialmente previsto - de acordo com o Valor, serão R$ 300 bilhões a menos em dez anos. O resultado apenas reforça a premência de o assunto constar da agenda de debates do país também em 2018 com vistas ao que obrigatoriamente precisará fazer o próximo governo.
Há motivos de sobra para reformar a Previdência brasileira. Só não os acatam quem não quer acabar com o sistema recheado de privilégios que o país mantém. Senão, vejamos.
Ao longo dos últimos 15 anos, o governo federal gastou R$ 1,325 trilhão apenas para cobrir o rombo do sistema de previdência dos funcionários públicos - que atende menos de 1 milhão de aposentados e pensionistas, de acordo com estudo feito por José Márcio Camargo e publicado ontem por O Globo. O que isso significa?
O valor equivale à seguinte soma: todo o déficit acumulado no mesmo período pelo regime geral de aposentadorias e pensões (o INSS), que beneficia 29 milhões de brasileiros, mais todo o montante investido pelo Bolsa Família mais todos os gastos com o Benefício de Prestação Continuada ? em todos os casos, desde 2001. E ainda sobra troco.
Se isso não é um privilégio inaceitável, o que mais pode ser?
Com estes privilegiados, ainda de acordo com o estudo de Camargo, o governo torrou R$ 500 bilhões a mais do que gastou em saúde desde o início deste século e mais de 50% do que aplicou em educação.
Como se não bastasse, ontem o Banco Mundial divulgou extenso relatório (a ser comentado na edição de amanhã)em que desnuda as distorções dos gastos públicos no Brasil e revela, entre outros, que as despesas previdenciárias beneficiam, sobretudo, os mais ricos, ou seja, os servidores públicos, que, por sua vez, recebem vencimentos quase 70% maiores que um trabalhador comum.
Se isso não é uma distorção incompatível com um país tão carente quanto o Brasil, o que mais pode ser?
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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Trabalho em Pauta



É desejável que o Congresso regulamente com celeridade e equilíbrio pontos obscuros da reforma trabalhista e sane brechas que as votações originais porventura deixaram
As novas regras trabalhistas estão de novo em pauta. Termina hoje o prazo para apresentação de emendas à medida provisória que regulamenta aspectos das mudanças aprovadas pelo Congresso em julho. Alguns oportunistas querem aproveitar a situação, em meio a uma onda de desinformação, para tentar desfigurar a reforma.
A nova legislação entrou em vigor no último dia 11 e era para o país estar discutindo agora quais efeitos trará sobre o ambiente laboral. Mas um misto de pragmatismo e alguma barbeiragem ressuscitou discussões e celeumas, lançando uma nuvem de dúvidas, bem resumidas por O Globo, sobre a reforma.
Para acelerar a aprovação no meio do ano, o Senado deixou de mexer em pontos da proposta que estavam vagos, com compromisso de serem regulamentados logo em seguida pelo Executivo por meio de nova medida provisória. O governo demorou um bocado para realizar os ajustes e, quando o fez, acabou por permitir que se criasse um clima que recolocou, de forma extemporânea, toda a reforma em debate.
Do lado do Legislativo, a oposição pretende apresentar emendas que revogam quase a reforma inteira. É a resistência de quem não quer que nada mude. Manter a legislação laboral intocada é olhar para uma parcela ínfima dos brasileiros aptos a trabalhar - aqueles que têm o privilégio de uma carteira assinada - ante o exército de pessoas que se equilibra como pode para ganhar algum trocado nalguma ocupação possível.
Do lado do Judiciário há a resistência de juízes do trabalho, que prometem não aplicar a nova lei, simplesmente porque discordam do seu teor. Já os sindicatos resistem por uma razão óbvia: perderam a fonte que lhes garantia um dia anual de trabalho de cada trabalhador brasileiro registrado. Sem o maná, não demorou muito para até a CUT lançar seu plano de demissão incentivada, sob ameaça de greve de seus funcionários...
A dubiedade de interpretações sobre as novas normas - em especial, sobre a nova modalidade de trabalho intermitente - amedronta patrões, assusta empregados e trava novas contratações. É desejável, portanto, que o Congresso regulamente com celeridade e equilíbrio os pontos obscuros e sane brechas que as votações originais porventura deixaram.
A reforma tende a transformar-se numa alavanca - ainda que não onipotente - para ajudar a derrubar o desemprego no país. Nesta seara, felizmente, as boas-novas se acumulam, como as quase 77 mil vagas de trabalho abertas em outubro, conforme divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho, e a redução da taxa de desocupação no terceiro trimestre, anunciada pelo IBGE na sexta-feira.
É imperativo que o novo arcabouço nascido para suplantar uma legislação septuagenária, caquética e inadequada para os tempos atuais não deixe margem a dúvidas e não sirva para alimentar indesejável insegurança jurídica. Deve ficar claro que a reforma trabalhista veio para favorecer o emprego no país e não sabotá-lo, como muita gente mal informada, mal intencionada e de má-fé tem dito por aí.
Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Brasil adota compromisso por biocombustíveis

Na Conferência do Clima, Brasil e outros 19 países lançam declaração conjunta para promover a bioeconomia a nível global.

O Brasil e outros 19 países selaram compromisso para desenvolver a bioenergia na Conferência do Clima, a COP 23, que ocorre em Bonn, na Alemanha. As 20 nações lançaram declaração conjunta para a promoção da bioeconomia em evento oficial do Brasil na programação da Conferência. O objetivo é reduzir emissões no setor de transportes e, assim, contribuir para conter o aumento da temperatura global e os prejuízos associados.

A declaração reúne o esforço coletivo dos 20 países integrantes da Plataforma para o Biofuturo, lançada há exatamente um ano na COP 22, em Marrakech, no Marrocos. No documento, o grupo declara seu compromisso com o desenvolvimento dos biocombustíveis e da bioeconomia. É a primeira vez em que governos e investidores concordam formalmente em estabelecer metas para o setor e construir um plano de ação para alcançá-las.
O grupo representa metade da população mundial e 37% da economia global. Juntos, assinam a declaração Argentina, Brasil Canadá, Dinamarca, Egito, Finlândia, França, Índia, Indonésia, Itália, Marrocos, Moçambique, Holanda, Paraguai, Filipinas, Suécia, Reino Unido e Uruguai. Reunidos na COP 23, todos eles fizeram uma avaliação do primeiro ano da Plataforma para o Biofuturo, um instrumento para atrair investidores e formuladores de políticas públicas.
PRIORIDADE
Segundo maior produtor de biocombustíveis do mundo, o Brasil apresentou medidas que o colocam em posição de destaque na agenda. O secretário de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Everton Lucero, destacou que o setor é prioridade para o governo brasileiro. “Nosso foco é no setor de transportes e indústrias e na urgente necessidade de estimular a economia de baixo carbono não somente no Brasil, mas no mundo”, afirmou.
A proposta para criação da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) também foi apresentada no evento. O projeto de lei para instituição da medida foi apresentado na última terça-feira (14/11) à Câmara dos Deputados. Construída em articulação com o setor privado e a sociedade civil, a RenovaBio prevê a expansão sustentável da produção e participação do setor e é uma iniciativa alinhada às metas assumidas pelo Brasil no contexto do Acordo de Paris sobre mudança do clima.

Vamos escrever um pouco.....









Querendo escrever e sem inspiração, assim, vou colocar quatro pensamentos de grandes homens da humanidade e você pode escrever um texto sobre um deles e mandar para jornaldaruamaracanau@hotmail.com e te-lo publicado.

"Nada é absoluto, tudo é relativo. Por isso, devemos julgar de acordo com as circunstâncias."
Dalai Lama, monge budista tibetano.


"Quando não se pode fazer o que se deve, deve-se fazer o que não se pode"
Leonardo da Vinci, inventor italiano


"Se você pudesse vender a sua experiência pelo preço que ela lhe custou, ficaria rico"
J.P. Morgan,banqueiro norte-americano


"O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua Volta."
Nicolau Maquiavel, filósofo, escritor e político.

Maracanaú participa da Campanha Natal sem Fome


A Campanha Natal sem Fome foi criada com o intuito de formar uma rede de mobilização de alcance nacional para ajudar 32 milhões de brasileiros que, segundo dados do IPEA, estão abaixo da linha da pobreza. Em 2014, comemoramos a saída do Brasil do mapa da fome, mas infelizmente em 2017 nosso país voltou a figurar nesse cenário.
No estado do Ceará, a Campanha Natal sem Fome deste ano foi lançada no dia 28 de outubro de pelo Instituto Nordeste Cidadania – INEC. O município de Maracanaú aderiu à Campanha e receberá as doações de alimentos a partir do dia 20, em dois pontos de entrega: Banco de Alimentos e Restaurante Popular de Maracanaú. As arrecadações irão até o dia 16 de dezembro e os alimentos arrecadados serão doados às entidades socioassistenciais cadastradas no Banco de Alimentos no dia 20 de dezembro. Maiores informações: (85)3401.8075 – Banco de Alimentos. (Sabrina Vieira)

De Trump e das Leis


Trump Jr., filho do presidente Trump, já matou e mutilou um elefante 





Trump, mais uma vez preocupado com temas sem sentido, autorizou a entrada de caçadores americanos trazendo as cabeças de elefantes como troféus dos safáris.  O movimento Avaaz iniciou uma campanha nas Redes Sociais para a revogação da nefasta lei. E hoje o Presidente louquinho revogou a Lei e comunicou por Twitter.
Mais uma palhaçada do boquirroto presidente, eleito num momento de desespero do povo americano, sedento por mudanças econômicas.
Olha o exemplo, pessoal!!!!

domingo, 19 de novembro de 2017

Falência do \'Socialismo do Século 21\'

O socialismo só é uma utopia desejável para petistas e saudosistas de regimes autoritários e populistas. A Venezuela de Chávez e Maduro transformou-se num pária no mundo
A Venezuela continua sua trajetória rumo ao mais profundo fundo do poço. Para uma nação que há 18 anos convive com um dos regimes mais equivocados da história recente, até que demorou muito para que o país tivesse sua falência decretada. O país de Hugo Chávez e Nicolás Maduro só é exemplo para o PT.

A situação de insolvência coroa as políticas demagógicas, irresponsáveis e populistas postas em marcha pelo chavismo ao longo de quase duas décadas. Em nome do "socialismo do século 21", alcunha que calha à perfeição ao estado de degradação em que vivem os venezuelanos, as finanças do país foram exauridas. Não há dinheiro para mais nada.
Na terça-feira e ontem, credores e algumas agências de rating declararam o default (calote) parcial da dívida da Venezuela e da estatal de petróleo PDVSA. Pode ser uma das maiores quebras da história.
Entre os caloteados está o governo brasileiro - a quem a Venezuela deve cerca de US$ 4,5 bilhões - e fundos de pensão estatais, como o dos Correios, cujos aposentados e pensionistas tomaram um beiço ao comprar títulos podres de Caracas, numa política orquestrada pelos governos petistas.
As reservas venezuelanas somam US$ 9,7 bilhões para uma dívida de US$ 150 bilhões. A produção de petróleo, principal riqueza do país, é a menor em 28 anos e hoje a Venezuela importa até gasolina.
Anteontem, o governo venezuelano apressou-se a fechar um acordo de renegociação com o governo da Rússia para tentar mostrar que ainda está vivo. Irrelevante: foram equacionados meros US$ 3 bilhões. Na operação Maduro-Putin há, contudo, muito mais geopolítica do que economia envolvida.
A aproximação visa reproduzir com a Venezuela o que Cuba foi para a União Soviética: um enclave avançado na América Latina. Seu maior credor, a China, também tem interesse na operação, de olho nas reservas de petróleo locais - as maiores do mundo, equivalentes a 17% do total, segundo a BP.
Mesmo sentado em tamanha riqueza, o chavismo transformou a Venezuela num pária no mundo. O dinheiro do petróleo foi usado em políticas populistas e insustentáveis. O resultado é que hoje falta tudo - de alimentos a medicamentos e itens de higiene, disputados a tapa nas ruas - num país que não produz quase nada e onde o dinheiro praticamente desapareceu.
Os venezuelanos também convivem com a mais alta inflação global - em torno de 1.400%, segundo estimativas não oficiais - e uma das maiores taxas de criminalidade. Sem os ganhos do petróleo, as contas do governo local não fecham. Neste e nos últimos quatro anos, o PIB local decaiu 50%.
O chavismo é uma utopia para os saudosos do socialismo e de sistemas autoritário-populistas de governo. Na realidade, não passa de uma ditadura: desde o início de 2015, 8 mil venezuelanos foram detidos de forma arbitrária, segundo relatório elaborado por uma ex-procuradora local, e só neste ano 107 pessoas foram mortas em confrontos com as forças de segurança.
Só petistas e assemelhados veem a Venezuela como exemplo a ser seguido. Isso diz muito do que propugnam para o Brasil e para a nossa democracia. O chavismo é uma experiência da qual não apenas os venezuelanos, mas todo o continente, precisam se ver livres rapidamente, por meio de eleições limpas. O povo venezuelano não merece o socialismo que há quase duas décadas o parasita.
 Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela
 

Câmara dos Deputados paga a cassados até R$ 23 mil de aposentadoria

BRASÍLIA – A Câmara paga aposentadoria de até R$ 23.344,70 por mês para deputados cassados. Os benefícios são provenientes de um plano de previdência abastecido, em parte, com recursos públicos. Nove parlamentares que perderam o mandato por envolvimento em esquemas de corrupção ou improbidade administrativa recebem os pagamentos mensais – o valor mais baixo é de R$ 8.775,38.
As aposentadorias somam R$ 126.960,94 por mês e seu pagamento não é ilegal. Dos beneficiários desse montante, cinco deputados foram cassados em razão do escândalo dos anões do Orçamento – grupo acusado de receber propina de prefeitos e governadores em troca de liberação de recursos da União nos anos 1990 – e dois por causa do mensalão – esquema de compra de apoio político no Congresso, segundo a acusação, durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O petista José Dirceu, cassado em 2005 por envolvimento no mensalão e agora condenado a 30 anos de prisão na Operação Lava Jato, pode ser o próximo a receber o benefício. Na semana passada, a área técnica da Câmara entendeu que o deputado cassado tem direito a aposentadoria de R$ 9.646,57 por mês, conforme revelou a Coluna do Estadão. Caberá ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definir se Dirceu receberá ou não o pagamento. Maia já disse que vai considerar o direito adquirido do petista e não vai politizar a questão.
A decisão ocorrerá em meio à retomada das articulações para a votação da reforma da Previdência, que, segundo o governo Michel Temer, tem como um dos objetivos eliminar privilégios e igualar direitos de servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. A expectativa do Palácio do Planalto é de conseguir votar a proposta de emenda à Constituição (PEC) na Câmara, mesmo que mais enxuta em relação ao texto inicial, até meados de dezembro. Para a aprovação da reforma, são necessários 308 votos.
Além dos pagamentos feitos aos parlamentares cassados, a Casa também reserva uma pensão de R$ 937 à família de um deputado que era aposentado e perdeu o mandato durante a ditadura militar. Procurados, os parlamentares cassados disseram que pagaram pelo direito de receber aposentadoria e rechaçaram o rótulo de “privilegiados”.
A maior aposentadoria paga aos cassados é a do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que perdeu o mandato em 2005 no mensalão. Pedro Corrêa (PP-PE), atualmente preso na Operação Lava Jato e cassado em 2006 também no mensalão, recebe benefício de R$ 22.380,05.
Hoje, o teto da Previdência Social para aposentadoria do trabalhador da iniciativa privada, pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é de R$ 5.531,31.
Regra. Até 1997, deputados e senadores se valiam de um plano fechado de previdência com regras mais benevolentes do que as atuais. Pelas normas antigas, do Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), o deputado com oito anos de mandato e idade mínima de 50 anos já podia pleitear o benefício. O valor da aposentadoria era proporcional ao tempo de mandato. Se ele tivesse completado o mínimo de oito anos, teria direito a 26% da remuneração mensal de parlamentar.
Com o fim do IPC, extinto em 1999 depois de registrar um rombo de R$ 520 milhões, a Câmara e o Senado ficaram responsáveis diretamente pelo pagamento dos benefícios.
Atualmente, parlamentares podem requerer a aposentadoria integral desde que comprovem 35 anos de contribuição e 60 anos de idade. O Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC) prevê o pagamento proporcional de aposentadoria conforme o tempo de mandato. O salário de um deputado é de R$ 33.763. Segundo o site da Câmara, só compensa a adesão ao plano caso o parlamentar fique ao menos cinco anos no exercício do mandato.
As contribuições funcionam com regras semelhantes às das entidades de previdência privada, nas quais os participantes pagam uma cota e a entidade patrocinadora contribui com uma cota equivalente. No caso, o valor atual da contribuição do deputado ao PSSC é de R$ 3.713,93 (11% da remuneração atual) e a Câmara entra com uma cota de igual valor, retirada do orçamento público.
Fonte: Estadão

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Noocity: as hortas urbanas inteligentes que economizam cerca de 80% de água







O que você pode fazer para estabelecer um ambiente mais sustentável? Recolher água das chuvasreaproveitar a água de sua máquina de lavar, cultivar alimentos biológicos e compostar resíduos orgânicos são algumas atitudes ecofriendly que você pode seguir.
Hortas urbanas estão em ascensão. A ideia de que você pode utilizar uma sacada, cobertura, pátio, terraço ou janela para cultivar seus próprios alimentos, mesmo estando em um centro urbano, é sensacional. Uma das ações individuais mais relevantes para a melhoria do meio ambiente é aproveitar espaços não produtivos para beneficiar a qualidade de vida das pessoas. Esse é o intuito da agricultura urbana. Os espaços embelezam a paisagem urbana com hortas e jardins comestíveis e, de quebra, ajudam a reduzir sua pegada ecológica.
Nós sabemos como alimentos orgânicos são benéficos para nossa saúde. Mas os preços elevados e a dificuldade de realizar o plantio em casa afastam muitos consumidores. Para ser uma alternativa acessível na agricultura urbana surgiu a empresa Noocity.
Noocity
Para os criadores da Noocity, as três maiores barreiras da agricultura urbana são: tempo, espaço e conhecimento.
Por isso, eles criaram produtos que facilitam o plantio fácil e rápido de diversos tipos de vegetais. Além de serem compactos e modulares, a Noocity oferece guias de cultivo com instruções de controle de pragas, cobertura vegetal e plantio, derrubando assim as barreiras para a agricultura urbana.
Elas são hortas urbanas inteligentes que precisam ser regadas a cada 15 dias apenas, e economizam até 80% de água graças à tecnologia desenvolvida.
A empresa, criada pelo brasileiro Pedro Monteiro e pelos portugueses José Ruivo e Samuel Rodrigues, tem atualmente dois tipos de produtos em diferentes tamanhos disponíveis para venda, a Growbed e a Growpocket.