domingo, 5 de novembro de 2017

Da Greve Artificial - Como utilizar os professores

       A greve dos professores de  Maracanaú demonstra bem como as entidades sindicais utilizam as categorias como massa de manobra para os interesses políticos da entidade. Artificializam as demandas da categoria de conformidade com os interesses da diretoria da entidade. No caso da Greve dos Professores de Maracanaú podemos ver claramente. O Município vem atendendo a categoria com um piso superior ao nacional; ganhos extras respeitados; boas condições de trabalho; PCCR aprovado e esperando apenas um melhor quadro econômico-financeiro para a implementação; Direções democráticas e eleitas; pagamentos rigorosamente em dias. etc.
     Com isso o sindicato ficava fraco e sem motivação, perdendo filiados e uma oposição sendo fortalecida pelo trabalho da Jaura e Ivonete. O que fazer se as eleições sindicais seriam em dezembro?
     Criar uma demanda artificial e um estado de greve, assim o Prefeito ficaria aterrorizado com a situação, cederia algo, já que sempre negociamos e temos até a simpatia de uma parte da gestão da pasta da Educação, inclusive com ex-diretores do próprio sindicato e ganharia força e uma eleição tranquila.

     As coisas não foram bem combinadas. O Prefeito não atendeu as demandas, impossibilitado pela Lei de Responsabilidade Fiscal e pela situação econômico-financeira do pais e o sindicato resolveu estreitar e o medo de uma derrota fragorosa leva a Vilani e Joana a caírem na aventura pura e simples. 
    Ocupação da Câmara é desespero puro. A Justiça declarou a greve ilegal; a Prefeitura descontou os dias parados; O sindicato acumula multas diárias de 10 mil reais e com 30 (trinta) dias de faltas os servidores serão demitidos por justa causa.
   Quanto a Vilani e Joana não sofreram nada: Joana não teve desconto, afinal é garantida pelo cargo sindical e Vilani, com dois contratos, um em Maracanaú e outro em Pacatuba, recebe todos os proventos respaldada por afastamento para uma federação que ninguém sabe, ninguém viu.
  Quem sofre são os professores, que como massa de bolo, apanham de todo lado e no fim serão transformados no bolo de reeleição da atual categoria.

Um comentário:

CARLOS HENRIQUE AVELAR FERREIRA disse...

Uma questionamento as professora sitada sao oposicao ao sindicato ou a gestao do sindicato e o