Acreditem quem quiser. Mas foi verdade o que vou contar. Eu levei uma fada para casa.
Ela chegou num dia de chuva. Olhando pela janela vi quando o caminhão chegou.
Eu estava chegando do colégio. Joguei a mochila no sofá e gritei:
- Uma fada, que coisa linda a nova vizinha.
Minha mãe chegou falando:
- Já vai começar, nova paixão não.
Lembrei da minha última namorada. Foi um sofrimento terminar
Aquela agonia. Sofri muito. Ela morava na suíça, e quando sua foto desbotou na parede eu chorei muito, afinal não sabia nem seu nome.
Passei muito tempo procurando a mesma revista nas bancas e nunca encontrei. Ainda bem.
Esta não, era de carne e ossos. Mais carne do que ossos. Bonita e falando, andando, sorrindo.
Minha vizinha.
Seu nome..........nunca gostei de nomes. Ana, Beatriz, Jose, Carolina, Lucia, Laura, Cássia, Kelle, Alana, Aline, Viviane, Edlarnia, nomes, nomes......
O que são os nomes frente à pessoa. Viva. Vibrante. Atuante.
Prefiro sem os nomes, só com os sorrisos.
Assim levei uma fada para minha casa e dormia, acordava , comia , tomava banho e jogava videogames com ela.
Nada nos separava.
Na inda para a escola mudei de rua. Ela ia pelo meu antigo caminho e para não cruzar com ela usava outra rua. Ia paralelamente com ela , conversava e imagina seu passos: - cuidado com a poça dágua.... – olha os carros....
Cuidava dela o caminho todo. Ia atento para que nada acontecesse a minha fada. Afinal não era todo garoto da rua que tinha uma fada particular.
Perdi o futebol. Não era lugar para levar minha fada e não poderia deixa-la sozinha. Mudei minha rotina e passei a viver em torno dela. Tempos de amor e alegria.
Sol. Chuva. Praia. Cinema. Casa dos avos. Amigos. Sempre com minha fada.
Sua asas, sua varinha de condão. Seu sorriso. Tudo era lindo e maravilhoso.
Uma manhã cai da bicicleta. Quebrei o pé e fiquei quatro semanas deitado no quarto. Da janela vigiava seus movimentos. Limpava o quintal com os cabelos soltos no vento, dançava com a vassoura e ria com a boca aberta.
Minha fada era também Gata Borralheira durante o dia.
Sai para o colégio com livros e uma bicicleta com asas para leva-la com segurança e rapidez.
Esperava sua volta, ansioso e solitário.
Ao cair da tarde o sorriso voltava aos meus lábios. Minha fada estava novamente no meu campo de visão.
Cabelos em desarrilho, blusa com manchas. Descia da bicicleta, deixando-a no chão do jardim e corria para casa.
Minha fada tinha pressa de carinho.
Até hoje, solitário no meu quarto de hotel, busco sempre uma janela para procurar uma fada no jardim.
Ela chegou num dia de chuva. Olhando pela janela vi quando o caminhão chegou.
Eu estava chegando do colégio. Joguei a mochila no sofá e gritei:
- Uma fada, que coisa linda a nova vizinha.
Minha mãe chegou falando:
- Já vai começar, nova paixão não.
Lembrei da minha última namorada. Foi um sofrimento terminar
Aquela agonia. Sofri muito. Ela morava na suíça, e quando sua foto desbotou na parede eu chorei muito, afinal não sabia nem seu nome.
Passei muito tempo procurando a mesma revista nas bancas e nunca encontrei. Ainda bem.
Esta não, era de carne e ossos. Mais carne do que ossos. Bonita e falando, andando, sorrindo.
Minha vizinha.
Seu nome..........nunca gostei de nomes. Ana, Beatriz, Jose, Carolina, Lucia, Laura, Cássia, Kelle, Alana, Aline, Viviane, Edlarnia, nomes, nomes......
O que são os nomes frente à pessoa. Viva. Vibrante. Atuante.
Prefiro sem os nomes, só com os sorrisos.
Assim levei uma fada para minha casa e dormia, acordava , comia , tomava banho e jogava videogames com ela.
Nada nos separava.
Na inda para a escola mudei de rua. Ela ia pelo meu antigo caminho e para não cruzar com ela usava outra rua. Ia paralelamente com ela , conversava e imagina seu passos: - cuidado com a poça dágua.... – olha os carros....
Cuidava dela o caminho todo. Ia atento para que nada acontecesse a minha fada. Afinal não era todo garoto da rua que tinha uma fada particular.
Perdi o futebol. Não era lugar para levar minha fada e não poderia deixa-la sozinha. Mudei minha rotina e passei a viver em torno dela. Tempos de amor e alegria.
Sol. Chuva. Praia. Cinema. Casa dos avos. Amigos. Sempre com minha fada.
Sua asas, sua varinha de condão. Seu sorriso. Tudo era lindo e maravilhoso.
Uma manhã cai da bicicleta. Quebrei o pé e fiquei quatro semanas deitado no quarto. Da janela vigiava seus movimentos. Limpava o quintal com os cabelos soltos no vento, dançava com a vassoura e ria com a boca aberta.
Minha fada era também Gata Borralheira durante o dia.
Sai para o colégio com livros e uma bicicleta com asas para leva-la com segurança e rapidez.
Esperava sua volta, ansioso e solitário.
Ao cair da tarde o sorriso voltava aos meus lábios. Minha fada estava novamente no meu campo de visão.
Cabelos em desarrilho, blusa com manchas. Descia da bicicleta, deixando-a no chão do jardim e corria para casa.
Minha fada tinha pressa de carinho.
Até hoje, solitário no meu quarto de hotel, busco sempre uma janela para procurar uma fada no jardim.
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