quinta-feira, 2 de julho de 2020

As eleições municipais, marcadas para outubro, foram adiadas.


As eleições municipais, marcadas para outubro, foram adiadas. O primeiro turno será em 15 de novembro e, o segundo, no dia 29. 402 deputados votaram da a favor emenda constitucional e 90, contra. O objetivo é evitar por um pouco mais de tempo as aglomerações em função do novo coronavírus. (Poder360)
Vera Rosa: “O adiamento das eleições indica que Rodrigo Maia retomou o controle do Centrão. O bloco de partidos que se dispôs a apoiar o presidente Jair Bolsonaro em troca de cargos queria manter as disputas em 4 de outubro por pressão de prefeitos. Na prática, muitos deles achavam que esticar o prazo da corrida eleitoral beneficiaria os adversários. O argumento era o de que quem está no poder sofre o desgaste natural do cargo e, até novembro, ninguém teria mais dinheiro em caixa para gastar. Diante dessa queixa, a maioria das siglas do Centrão, sob a batuta do líder do Progressistas, Arthur Lira, havia cerrado fileiras contra mudar a data das eleições. 
No fim de semana, porém, Maia encontrou uma saída ao conseguir negociar com o governo mais R$ 5 bilhões para que os municípios enfrentassem o impacto da pandemia. Na prática, o presidente da Câmara aproveitou o descontentamento de alguns partidos do Centrão com Lira e deu um tapa com luva de pelica em Bolsonaro.
 Pouco antes da pandemia, o chefe do Executivo bem que tentou isolar Maia e negociar diretamente com o Centrão, com a ajuda de Lira, distribuindo cargos a legendas do bloco. Como nem todos os cargos prometidos saíram, partidos do Centrão, como o Republicanos de Marcos Pereira, decidiram se aliar a Maia.” (Estadão)

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