sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Governador do Rio afastado, Pastor Everaldo preso e Presidente da Assembléia sofreu busca e apreensão. PSC e PT juntos na propina.

 





                                            Pastor Everaldo batizando o Presidente Bolsonaro

Agora pela manhã, equipes da Polícia Federal chegavam ao Palácio Laranjeiras para afastar do cargo o governador do Rio, Wilson Witzel. A ordem foi expedida pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ. A PF, acompanhada do Ministério Público, também cumpriu mandados de prisão contra o presidente do PSC, Pastor Everaldo; o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Lucas Tristão; e o ex-prefeito de Volta Redonda, Sebastião Gothardo Netto. Há ainda mandados de busca e apreensão contra a primeira-dama, Helena Witzel; o presidente da Assembleia Legislativa, o petista André Ceciliano; e o desembargador Marcos Pinto da Cruz. (G1)

Witzel e seus aliados são acusados de cobrar propina para a contratação emergencial e para liberação de pagamentos a organizações sociais que prestam serviços ao governo nas áreas de saúde e educação. Segundo a Procuradoria-Geral da República, o dinheiro foi pago através de contratos simulados no escritório da primeira-dama. (Globo)

Maiá Menezes: “Há um ano e cinco dias, o governador afastado sentenciava seu rompimento com o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à revista Época. Witzel tornava público o que todo o governo já sabia: sua prioridade era se candidatar presidente da República em 2022. O rompimento repercutiu no diálogo com o governo federal, em um momento em que o estado precisava como nunca de uma boa relação administrativa com a União. O Plano de Recuperação Fiscal vinha sendo tocado pela Assembleia Legislativa. Witzel tentou uma trégua com a família Bolsonaro, quando percebeu que sua permanência no cargo de fato corria risco. Queria apoio na Alerj, e um alicerce no poder central, mas foi rechaçado pelo presidente. Depois de uma vitória surpreendente, do Palácio Guanabara Witzel olhou para Brasília e minimizou o estado do Rio de Janeiro, quando se acumularam crises simultâneas. A pandemia acelerou a percepção de pane da gestão. O governador acabou envolvido em um enredo de corrupção que se repete no estado em três gestões sucessivas. E o Rio vive novamente os efeitos do afastamento de um governador.” (Globo)

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