sexta-feira, 6 de maio de 2011

BOA NOITE GOVERNANTE



Você já ouviu falar no “Boa noite Cinderela”? É um golpe aplicado no mundo do comercio sexual para adormecer o cliente e levar todos os seus pertences.
Assim, fazendo um paralelo, a minha amiga Luciana Barsan descobriu o “Boa noite Governante” , que é o golpe que assessores, secretários, diretores e conselheiros políticos aplicam nos governantes e assessorados.
Eles “adormecem” os governantes com relatórios, pareceres, consultorias, pesquisas e informações pessoais sempre maravilhosas, com índices excelentes, nas nuvens, falseando a realidade existente nas ruas, muitas vezes esburacadas, sem saneamento e mal iluminadas.
A opinião dos simples servos das urbes governadas é sempre positiva e pouco relevante, a não ser que venham cercada de analises e gráficos dos marqueteiros dos alem mares e fronteiras.
Assim, se perpetuam nos cargos e mantêm privilégios, enquanto o governante adormecido, torpe, sonhando com a popularidade informada e ressaltada, caminha para um acordar sobressaltado e angustiante.
Mas você pode perguntar o que vai ganhar o portador das boas noticias agindo assim tão sem critérios.
Hora! Uma das características marcante de quem tem o poder é gostar de boas novas, elogios, massagem do ego. Quantos homens bons e competentes sucumbiram ao canto da sereia e viajaram no alterego do poder.
Assessores que falam a verdade são chamados de “Advogado do Diabo”, portadores da má noticia, amigos da onça, cara chato!, só vê o lado ruim das coisas! E outros apelidos e expressões.
Já os bajuladores e anjos com trombetas anunciando a abertura das portas dos céus
São bem-vindos, companheiros de todas as horas, e garantem assim mordomias, privilégios, a “cozinha do home” e muitos cargos.
O Governante, quase sempre ao acordar, estará sozinho, com um gosto amargo na boca, se perguntando o que deu errado quando todos os seus assessores pintavam outro quadro e um futuro de vitórias e conquistas.
Que destino cruel lhe reservou o povo, esse ser sempre injusto, ingrato, culpado de todas as derrotas políticas.
Enquanto isso os assessores estarão preparando e limpando já as trombetas para dá as boas novas ao novo governante, afinal, golpe que é bom merece ser sempre aplicado.
Allan Kardec marinho

2 comentários:

Luciana Barsan disse...

Olha eu aqui de novo, gentiiiiiii...
Sabe Allan, essa histo'ria me lembra muito o Mito da Caverna (ou Alegoria da Caverna)contado no livro VII da Repu'blica. E' inacreditavel ler algo que fora escrito por um cara que nasceu quatrocentos e "lai vai cassete" de anos antes de Cristo e identificar a realidade.


Numa caverna subterrânea onde, desde a infância alguns seres humanos vivem aprisionados. Com pernas e pescoços algemados eles são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar sempre na mesma direção, não podendo movimentar a cabeça. A entrada da caverna permite a penetração de uma luz proveniente de uma fogueira exterior à caverna, dessa maneira eles veem um pouco o que passa no interior.
Entre a luz e os prisioneiros - no exterior, portanto – Existe uma caminho ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
Por causa da luz e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.
Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.

E' ou não é assim, Allan???? Não é assim que os "puxa-sacos" ,como vc os designou, agem??? Quando chegamos na câmara ou na prefeitura mostrando a realidade que a gente vê nas ruas, somos ou não caçoados e ridicularizados? E se eles não conseguem nos enfraquecer com as mangofas, eles tentam matar os nossos argumentos, matar a nossa boa vontade atravez de fofocas e histo'rias distorcidas, como a sua notinha que foi parar nas mãos do prefeito. Francamente...quase dois mil e quinhentos anos depois, Platão é atualidade!!!

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