domingo, 14 de agosto de 2011

Ao meu pai, Francisco Alves Marinho.

As 11 horas de hoje olhei para meus filhos e tive vontade de vestir todos e levá-los para o almoço com o Avô Marinho na casa dele. Lembrei que sua casa agora não dá para alcançar e chorei. Todo dia dos pais o almoço era na casa do papai, com filhos e netos. Ele faz uma falta !!!  grande na nossa vida. Jogo do Flamengo e do Ferroviario, falar mal dos politicos e reclamar por eu viverno meio deles. Criticar a moda atual e a falta de vergonha de todos. Até o preconceito eu perdoava e entendia. Trabalhou muito para criar os filhos e sonhou com coisas que não fizemos: O Maninho seria jogador de Futebol, eu, Arquiteto e o Pepe, como caçula, podia escolher. Fomos bons filhos acredito e ele nos amou até o fim. A última vez que falei com ele, ele não podia me ouvir, era a sala de uma UTI e fiz uma promessa a ele que não paguei. Prometi ir todos os dias até ele sair da UTI, mas não fui, não consegui, não tive forças e o Pepe foi que o trouxe para o ultimo encontro. Não conseguia ver meu pai deitado, todo entubado e imovel, longe do homem agitado que eu conhecia.

Te amo pai e espero que esteja num lugar que o senhor não acreditava que existia e olhando feliz para todos nós.

Nenhum comentário: