segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Ciro Gomes detona o PT

O PT começa a perder espaço rapidamente — e não apenas com Ciro Gomes. Junto ao PDT, PSB e PCdoB se reuniram para discutir a formação de um bloco de oposição sem o Partido dos Trabalhadores. Juntas, as três siglas têm 69 parlamentares. É mais do que a soma das bancadas de PT e PSOL — que reúnem 65. 
Veja o que falou Ciro Gomes:
“O que aconteceu foi uma reação impensada, espécie de histeria coletiva a um conjunto muito grave de fatores que dão razão a uma fração importante dessa maioria que votou no Bolsonaro. O lulopetismo virou um caudilhismo corrupto que criou uma força antagônica que é a maior força política no Brasil hoje. E o Bolsonaro estava no lugar certo, na hora certa. Só o petismo fanático vai chamar os 60% do povo brasileiro de fascista. Eu não. Se eu puder, não quero mais fazer campanha para o PT. O Lula se corrompeu porque hoje está cercado de bajulador, com todo tipo de condescendências. Cadê os críticos? Quem disse a ele que não pode fazer o que ele fez? Que não pode fraudar a opinião pública do país, mentindo que era candidato? Esses fanáticos do PT não sabem, mas o Lula, em momento de vacilação, me chamou para cumprir esse papelão que o Haddad cumpriu. E não aceitei. Me considerei insultado. É muito engraçado o petismo ululante. É igual o bolsominion, rigorosamente a mesma coisa. Não declarei voto ao Haddad porque não quero mais fazer campanha com o PT. Não quero participar dessa aglutinação de esquerda. Isso sempre foi sinônimo oportunista de hegemonia petista. Quero fundar um novo campo, onde para ser de esquerda não tem de tapar o nariz com ladroeira, corrupção, falta de escrúpulo, oportunismo. Isso não é esquerda. É o velho caudilhismo populista sul-americano.” (Folha)

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