segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Acompanhe as mudanças do Futuro Escritório







A edição da Economist que chegou às bancas londrinas se debruça sobre o futuro do escritório
Em meados deste século, aposta a revista, tudo será muito diferente do que foi. Em média, empresas voltadas para serviços já cortaram 15% de seus custos com aluguel entre Reino Unido e EUA. Em parte, é porque mais gente trabalha em home office, mas também pela adoção do sistema de hot-desks — ninguém tem lugar fixo, são rearranjados de acordo com a tarefa. 
O sistema não é perfeito. Hot-desks tendem a despersonalizar o ambiente e, próximas demais, as posições de trabalho geram ruído. É mais comum ver gente trabalhando com headphones em busca de concentração. Escritórios mudarão por três razões. 
As pessoas buscam horários mais flexíveis de trabalho, o custo do espaço é alto, mas ainda assim pelo menos em alguns momentos promover o encontro de pessoas para colaboração puxa produtividade para cima. 
A criação de espaços de silêncio para aqueles de quem se exige criatividade será uma preocupação maior. No escritório, mas também nos arredores. Propostas como a do novo prédio da Apple, que oferece um bosque para quem busca calma, concentração e foco para reflexão devem se tornar mais comuns. O fato de que papel é cada vez menos necessário e colaboração remota, mais comum, pode fazer com que escritórios comecem a se deslocar do centro das cidades, para locais mais baratos e com mais espaço.

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