Poesia feita para minha filha Laura Marinho, em 03 de julho de 2017.
Surge um filete d'água límpida
Transparente, que você conhece o leito.
Vai crescendo, abrindo caminhos,
criando afluentes vários que você se perde no navegar.
Em alguns momentos você não consegue sintonia
e remar fica difícil, desigual e atrapalhado
As forças são suplantadas pelas cachoeiras, quedas
e leitos turvos.
Como um afogado, você se agarra ao nada.
sobe e desce, tentando ver algo.
Mas sabe que não pode sucumbir
É que aquele violento rio
é apenas um filete d'água
que desceu por entre seus dedos.
Allan Kardec Marinho, um pai que se pergunta muito......
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