domingo, 18 de agosto de 2019

Sobre os homens e as relações entre si


Ontem aconteceram dois fatos que levaram-me a pensar sobre os homens e as relações entre os mesmos. Como colocamos na nossa vida objetivos vazios e ocupamos a mente com necessidades mesquinhas e doentias.
Um cidadão, se é que posso chamar assim, soltou diversas ofensas a minha pessoa nas Redes Sociais, adjetivando-me de insultos e ações e por incrível que pareça o dito cujo nunca trocou uma palavra comigo.
Não conhece como são meus relacionamentos com os outros, com as pessoas no dia a dia e nunca conviveu com ninguém da minha esfera social.
Apenas considera que sou seu adversário politico e inclusive perdeu uma causa jurídica para minha filha, por total ausência de  responsabilidade profissional.
Mesmo assim, acreditando ser clarividente insultou-me a vontade. O bom é que a postagem não possui visibilidade, mostrando a credibilidade do individuo.
O segundo fato foi a fraqueza de um profissional que com medo de perder a boquinha que tira recursos tentou a velha forma da agressão e intimidação verbal, tive pena e ao mesmo tempo vi o medo de perder a boquinha nos olhos apavorados e que tentavam passar segurança.
Em vez de raiva, tive pena e ao mesmo tempo questionei as relações das mentes mais fracas e o medo da escassez financeira que leva o homem a ser um animal defendendo uma carniça achada na savana.
Então, sem soberba, pensei o quanto estou deslocado desse mundo, o quanto sou inocente em determinados momentos que falo, opino e tento ajudar e sou visto como alguém que pensa saber tudo, que demonstra maior conhecimento e não respeita o pensamento alheio.
E quantos vezes faço no intuito de ajudar, colaborar e nem cobro por usar meu equipamento mais importante, o cérebro.
e vi o quanto o poeta Augusto dos Anjos acertava ao dizer no poema "Idealização da humanidade futura", do Simbolismo decadentismo: "E, em vez de achar a luz que os Céus inflama/Somente achei moléculas de lama/E a mosca alegre da putrefação"
Infelizmente é a verdade e cabe a nós combater a lama e expulsar a mosca da putrefação.

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